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25 de outubro de 2011

A Primeira República do Brasil (6ª Parte)

 Embora também fosse um movimento social rural, o Cangaço não pode ser visto apenas sob a ótica positiva da luta dos cangaceiros pela sua sobrevivência, existia marginalidade e crimes que afetavam inocentes durante o período desse movimento no nordeste brasileiro.


Movimentos sociais rurais da Primeira República

• Originados, principalmente, de classes pobres que se sentiam desprezadas em diversas regiões do país. Os movimentos sociais rurais foram essencialmente embasados e motivados pelo descaso da Constituição de 1891 para com os trabalhadores excluídos, e a falta de atuação e legislação contra os interesses dos mais ricos, ou seja, os grandes fazendeiros, empresários e etc.

O Cangaço

• Movimento iniciado no final do século XIX, estendendo-se até meados da década de 1940. Os cangaceiros podiam ser representados por três tipos de grupos armados:

- os que prestavam serviços esporádicos aos latifundiários
- os que eram independentes e cometiam roubos
- os que eram independentes e não se subordinavam aos coronéis

• Os cangaceiros percorriam a caatinga, sempre armados de cartucheiras, facas, punhais, etc.

- O terceiro grupo era liderado por Virgulino Ferreira da Silva, conhecido como Lampião.

• Para a história, esse terceiro grupo liderado por Lampião, é visto por dois pontos de vista:

- O primeiro, diz-se a figura de Lampião, um homem representante e defensor dos mais pobres
- O segundo, diz-se a figura de Lampião, um homem terrorista que mais levava terror, medo e sadismo ao povo do que um homem realmente preocupado com os sertanejos

• Durante os anos de 1930, os grupos de cangaceiros foram aos poucos desaparecendo das regiões nordestinas. A oferta de emprego e o crescimento industrial refletiam no aumento de imigrantes da região nordeste do país para São Paulo e Rio de Janeiro, situados no sudeste.

Leia também a 7ª parte deste estudo (CLIQUE AQUI)

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