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19 de novembro de 2011

O governo de Getúlio Vargas (5ª Parte)

 Os passos para o segundo golpe de Vargas, agora, o Estado Novo (1937-1945).

À caminho do golpe de 1937

• Em 1937, último ano do governo constitucional de Vargas, iniciaram-se as campanhas presidenciais para as eleições de 1938. Nelas competiam Armando de Sales Oliveira, representante da oligarquia paulista; Plínio Salgado, líder da AIB e José Américo de Almeida, candidato apoiado pela maioria dos governadores. Vargas, misteriosamente, não fez questão de apoiar nenhum dos candidatos, o que comprovaria o fato que sucedeu-se: o golpe de estado.

• Sobre um plano forjado, intitulado de Plano Cohen, o governo trazia à tona um documento que supostamente revelava uma tentativa de insurreição comunista que estava prestes a acontecer no país, com apoio da URSS. Cohen era o nome de um suposto militante comunista e judeu, e o líder do projeto de revolução. Com isso, Vargas conseguiu o apoio do Congresso Nacional, da cúpula das Forças Armadas, de intelectuais e dos integralistas, dando um golpe de estado em novembro de 1937. Era o surgimento do Estado Novo (1937-1945), um regime autoritário que anulou a constituição de 1934, aboliu os partidos políticos e colocou, inclusive, a AIB – Ação Integralista Brasileira na ilegalidade. Embora os integralistas tenham iniciado uma luta armada no Rio de Janeiro, em maio de 1938, as forças dos insensatos foram rapidamente superadas.

Leia também a 6ª parte deste estudo (CLIQUE AQUI)

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