A ascensão dos Estados Unidos como centro financeiro mundial ocorre no período da Primeira Guerra, quando a nação americana se torna a maior credora de empréstimos feitos à países europeus.
Contexto sócio-econômico do mundo antes do crash de Wall Street
• A Primeira Guerra Mundial (1914-1918) provocou situações diferentes na economia mundial. Enquanto países como a França, Alemanha, Itália e os da Europa Oriental tiveram grandes perdas populacionais e transtornos econômicos; Estados Unidos, Canadá, Austrália, África do Sul, Índia e parte da América do Sul, tiveram suas economias impulsionadas. Ou seja, esses últimos países citados não tiveram grandes prejuízos (alguns nem mesmo tiveram sequer prejuízos) causados pela destruição de uma guerra, ao contrário da França, Alemanha, Itália e países da Europa Oriental.
• Já o estímulo da economia dos Estados Unidos, Canadá, Austrália, África do Sul, Índia e parte da América do Sul, deu-se por estes servirem como propícias fontes de matérias-primas e alimentos aos países europeus arrasados pela Primeira Guerra.
Contexto econômico dos Estados Unidos antes do crash de Wall Street
• Durante o período da Primeira Guerra Mundial (1914-1918) e até os anos 1920, os Estados Unidos se ascenderam no mundo como o centro das finanças mundiais, tornando-se o maior credor do planeta, em decorrência da série de empréstimos feitos aos países da Europa por causa dos gastos com a guerra. Dessa forma, um grande contingente de dólares foram emprestados à curto prazo e sob altos juros, pelos Estados Unidos aos países europeus.
Características próprias da economia americana antes do crash de Wall Street
• Os Estados Unidos possuíam uma economia independente do comércio exterior, tendo também, propensões protecionistas, principalmente sobre a agricultura. Além disso, os americanos não estavam alinhados aos partidários do livre comércio. Tal estrutura econômica causava nos Estados Unidos momentos de prosperidade e recessão.
• Como centro mundial financeiro, todos os países ligados financeiramente aos Estados Unidos, também estavam, consequentemente, sub-postos a este sistema econômico de aparente estabilidade e segurança.
A agricultura
• A agricultura americana ao final dos anos 1920, era considerada a mais mecanizada do mundo, tendo condições de abastecer suficientemente o mercado interno americano e o mercado internacional.
A indústria
• A indústria americana ao final dos anos 1920, estava em forte ascensão, sob um ritmo de superprodução. Dessa forma, a classe média americana havia transformado-se em um mercado consumidor compulsivo.
A Bolsa
• Vários americanos investidores, neste contexto de prosperidade e confortabilidade econômica, investiam suas economias inteiras nas ações da Bolsa de Valores de Nova York. Pela primeira vez nessa situação, os americanos não tinham experiências que talvez os pudessem evitar a quebra da Bolsa em 1929. Naquele período, não se acreditava jamais que tal situação econômica iria resultar mais tarde numa crise; para os americanos era só prosperidade.
Significado de alguns termos:
Comércio: parte fundamental e integrante de uma economia. Setor onde se operam compra e venda de valores, mercadorias. Negócio.
Comércio Livre ou Livre Comércio: comércio que não sofre ou está sujeito à restrições.
Crash: colisão, choque.
Wall Street: nome da rua onde está localizado o centro financeiro de Manhattan, em Nova York, que comporta a Bolsa de Valores de Nova York.
Protecionismo: doutrina econômica de proteger a economia de um país, de forma a proteger os setores da economia, tais como: agricultura, comércio e indústria, da concorrência estrangeira.
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