Período composto por Subordinação
• Tomemos como exemplo a seguinte frase:
“A ciência provou que a sexualidade de um indivíduo não é imposta ao ser humano por ser natural.”
1ª Oração e oração principal: “A ciência provou”
2ª Oração e oração subordinada: “que a sexualidade de um indivíduo não é imposta ao ser humano por ser natural.”
Nesta frase, ainda temos a conjunção “que”, o verbo transitivo direto “provou” e o objeto direto, este a oração subordinada.
• Oração subordinada é, portanto, toda oração que completa o sentido de uma oração principal. Dessa forma, concluímos ainda que toda oração subordinada depende de outra oração, e a oração subordinada exerce uma função sintática em relação à outra.
• As orações subordinadas são também orações introduzidas por uma conjunção subordinativa.
Os tipos de orações subordinadas
• Existem três tipos de orações subordinadas, sendo elas: substantivas, adjetivas e adverbiais. Toda oração subordinada exerce uma função em relação à oração principal, esta função é o elemento responsável pela classificação das orações subordinadas. Ou seja, classificamos as orações subordinadas de acordo com a função que elas exercerem em relação à oração principal.
Orações Subordinadas Substantivas
• Dentro das subordinadas substantivas que é o tipo que trataremos agora, temos seis tipos oficiais:
- Subordinadas Subjetivas
- Subordinadas Objetivas Diretas
- Subordinadas Objetivas Indiretas
- Subordinadas Completivas Nominais
- Subordinadas Predicativas
- E Subordinadas Apositivas
• Oração subordinada substantiva subjetiva: tem a função de sujeito do verbo da oração principal.
Exemplos:
“Noticiou que a justiça decretou a prisão do corrupto.”
Verbo da Oração Principal: “Noticiou”, Sujeito do Verbo da O. Principal: “Justiça”
“É preciso nosso estudo.”
Verbo da Oração Principal: “É”, Sujeito do Verbo da O. Principal: “Nosso estudo”
• Oração subordinada substantiva objetiva direta: tem a função de objeto direto do verbo da oração principal.
Exemplos:
“Acho que vai passar.”
Verbo da Oração Principal: “Acho”, Objeto Direto do Verbo da O. Principal: “Que vai passar”
“Eles disseram que a vida é bela.”
Verbo da Oração Principal: “Disseram”, Objeto Direto do Verbo da O. Principal: “Que a vida é bela.”
• Oração subordinada substantiva objetiva indireta: tem a função de objeto indireto do verbo da oração principal.
Exemplos:
“O Rio de Janeiro necessita de um plano de contenção de tragédias naturais.”
Verbo da Oração Principal: “Necessita”, Objeto Indireto do Verbo da O. Principal: “de um plano de contenção de tragédias naturais.”
“Lembre-se de que o respeito às diferenças é indispensável à construção da ética.”
Verbo da Oração Principal: “Lembre-se”, Objeto Indireto do Verbo da O. Principal: “de que o respeito às diferenças é indispensável à construção da ética.”
• Oração subordinada substantiva completiva nominal: tem a função de complemento nominal, ou seja, o verbo completa um nome (substantivo).
Exemplos:
“O político desonesto tem medo de ser descoberto.”
Verbo da Oração Principal: “Tem”, Complemento Nominal: “Medo.”
“Temos receio de que ele nos descubra.”
Verbo da Oração Principal: “Temos”, Complemento Nominal: “Receio.”
• Oração subordinada substantiva predicativa: tem a função de predicado e se relaciona ao sujeito da oração principal.
Exemplos:
“A verdade é que meu doce era uma delícia.”
Verbo da Oração Principal: “É”, Predicado: “Que meu doce era uma delícia.”
“O importante é que a evolução social continue.”
Verbo da Oração Principal: “É”, Predicado: “Que a evolução social continue.”
• Oração subordinada substantiva apositiva: tem a função de aposto da oração principal, ou seja, é o termo que esclarece, explica um substantivo (ou palavra que tem valor de substantivo).
Exemplos:
“A maior emissora de televisão quer isto: manipular o Brasil.”
Aposto: “Manipular o Brasil.”
“O juiz disse isto: que a TV terá sua concessão cassada.”
Aposto: “Que a TV terá sua concessão cassada.”
“Quando o português é igual à matemática, e só se aprende, de fato, o praticando.”
Observação: orações subordinadas substantivas não são difíceis de identificar, mas para isso é preciso que você desenvolva a habilidade para identificá-las, e esta habilidade, assim como todas as habilidades que não são naturais, só pode ser conquistada através da prática. É importante ressalvar que, a organização própria dos seus estudos exerce papel fundamental para a compreensão da matéria, portanto sistematize os seus estudos do básico, e apenas quando este estiver totalmente compreendido, para o complexo.
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