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1 de dezembro de 2011

Impérios Coloniais portugueses e espanhóis (5ª Parte)

 As divergências entre Portugal e Espanha que acirraram-se com a descoberta das novas terras, a exclusão dada pelo papa às outras monarquias européias sobre as terras do Novo Mundo, e as guerras travadas com as monarquias inglesas e francesas.

Novos tempos

• Tais fatos como, a chegada de Colombo às Antilhas em 1492, a expedição às Índias, em 1497-1498, esta comandada por Vasco da Gama, e a descoberta oficial de novas terras americanas, em 1500, por Pedro Álvares Cabral acirraram as rivalidades entre Portugal e Espanha. Até 1507, considerava-se que as terras do Novo Mundo eram partes da Ásia. Só depois, informações recolhidas por exploradores indicavam como sendo de um novo continente, esse passou a ser chamado de América, em homenagem ao florentino Américo Vespúcio, por suas detalhadas descrições à cerca das viagens que realizou às terras batizadas de Novo Mundo.

• Com o acirramento das disputas entre Portugal e Espanha, o Papa determinou uma nova divisão do mundo. No documento, o papa excluía todas as outras monarquias européias da posse de terras do Novo Mundo, sendo apenas permitidas as monarquias portuguesa e espanhola. Ironizando tal medida tomada pelo papa, Francisco I, rei da França, disse que desconhecia a cláusula do “testamento de Adão” que excluía a França das terras do Novo Mundo. A questão saiu da margem de ironia e foi parar em verdadeiras incursões que as monarquias inglesa e francesa faziam aos domínios considerados ibéricos. Teve-se também a pirataria, como forma dos ingleses e franceses apoderarem-se dos produtos levados à Europa ibérica.

• Era o início de uma nova guerra. Nos mares, os perigos não se restringiam a monstros e imaginações acerca de lugares maravilhosos. Assaltos a caravelas e galeões eram feitos por embarcações cada vez mais rápidas e tornou-se comum as lutas entre esquadras de bandeiras rivais. Nos domínios territoriais foram erguidas fortificações com o objetivo de garantir o embarque de mercadorias, demarcar fronteiras e áreas de influência e servir de segurança à ataques inimigos. Nas terras, os combates foram propiciados pelo uso difundido de armas de fogo e da artilharia. O antigo tipo de guerra medieval, em que cavaleiros formavam exércitos a serviço dos senhores, foi ultrapassado pela formação de exércitos mercenários, cada vez mais astutos nas estratégias de guerra. O Estado tornara-se o centro das motivações à batalhas navais e terrestres. A guerra era essencial nos interesses divergentes entre as monarquias européias.

Leia também a 6ª parte deste estudo (CLIQUE AQUI)

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