Charges
Na charge acima, de autoria de Belmonte [Benedito Bastos Barretos (1896-1947)], o pintor ironizava os seguidores brasileiros das vanguardas européias. A charge que foi parcialmente reproduzida na imagem acima, conta com a seguinte escrita logo abaixo:
“– Senhorita, não se mexa tanto. Senão o retrato não sai parecido!”
Na charge acima, publicada na capa da revista Careta de 27 de novembro de 1915, a pintura ironizava as campanhas nacionalistas de Olavo Bilac, retratado por cima de um fogoso cavalo branco sob um fundo azul estrelado, que defendia o serviço militar obrigatório, a defesa da língua portuguesa e os símbolos nacionais. A obra como um todo nos lembra das imagens artísticas de São Jorge.
A charge acima, publicada na Revista da Semana em 1904, ironizava a Revolta da Vacina. Como podemos perceber, na frente dos combatentes uniformizados, temos a figura de Oswaldo Cruz, médico sanitarista que determinou como obrigatória a vacinação contra a Varíola. Ao lado direito, temos o povo lutando contra Oswaldo Cruz e os militares, e usando de objetos domésticos que se tornaram armas. Por fim, aparece logo atrás do povo, representantes da elite oposicionista ao governo do presidente Rodrigues Alves.
A Charge no Brasil monárquico ao republicano
- Em 14 de fevereiro de 1837, é publicada a primeira charge na imprensa nacional. A charge fazia alusão a corrupção e propina.
- Consolidação das charges na imprensa nacional no início do século XXSurgem os jornais
• 1891
Fundação dos jornais:
- O Jornal do Brasil, do Rio de Janeiro.
- O Estado de S. Paulo, de São Paulo.
Outros impressos
Ainda no término do século XIX e início do século XX, surgiram no Brasil alguns impressos como revistas e semanários. Entre eles estão:
- Dom Quixote
- Revista da Semana
- O Malho
- Fon-Fon
- Revista Careta
- O Pirralho
Nas ilustrações de:
- Agostini
- K. Lixto
- J. Carlos
- Voltolino
- Di Cavalcanti
- Belmonte
Entre outros.
Capas de revistas do Brasil na Primeira República
Capa da revista O Malho. Na ilustração, a menina brasileira serve café, produto de orgulho nacional ao senhor norte-americano, caracteristicamente estilizado.
Capa da revista Fon-Fon. Na imagem, uma rua do Brasil urbanizada e de construções arrojadas. À direita, uma senhora da elite passeia com o seu cão.
Capa da Revista da Semana. Na imagem, o congresso representado por um homem robusto e que nos lembra personagens da justiça grega. Ajoelhado e implorando temerosamente para não ser vacinado, o Zé povo, desprovido de informação.
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